A Educação 3.0, termo cunhado por Derek Keats, postula o conceito de práticas educativas colaborativas e mais abertas, nas quais sujeitos aprendem pela pesquisa, pela resolução de problemas e desenvolvimento do senso crítico.
Sendo essas práticas, em grande parte, influenciadas pelo uso intenso de tecnologias digitais nas ações educacionais. Assim, as tecnologias permeiam todo o processo de ensino e aprendizagem facilitando as relações e interações entre os sujeitos, bem como oferecendo recursos dinamizadores para os processos educativos.
A rigidez curricular ganha espaço para um modelo mais flexível, híbrido, com trabalhos em grupos e conexões com redes diversas de pessoas e localidades geográficas.
Na Educação 3.0 o papel do professor é revisto, ele passa a aprender conjuntamente com seu aluno, mais que ensinar, o professor aprende colaborativamente com o grupo, ele é um oportunizador do aprendizado.
No entanto, há quem critique a narrativa da Educação 3.0, no entendimento de que a Educação não pode ser aludida com essa visão sistêmica de versionamentos entre 1.0, 2.0 ou 3.0, pois se trata de práticas sociais ajustadas entre pessoas, sem espaço para compartimentar ou cindir ações e artefatos utilizados por uma referência numérica. A Educação é processual e contínua no tempo e espaço!
De toda forma, fica aqui o convite para essa reflexão, afinal qual é a pertinência da Educação 3.0?
Ela é, de fato, a Educação do futuro ou um modismo passageiro?