A expressão ‘Inteligência Coletiva’, amplamente utilizada entre estudiosos e pesquisadores, encontra espaço central nas discussões do filósofo Pierre Lévy Em sua essência, essa inteligência significa que a produção coletiva, a inteligência compartilhada, a colaboração de indivíduos diversos, produz um conhecimento global e comunitário, isto é, a junção do meu conhecimento, com o seu conhecimento e de outros gera uma ampla rede inteligente, a partir de conhecimentos idiossincráticos dos indivíduos.
A inteligência é simbiótica!!
No entanto, essa simbiose não pode ser entendida como sinonimia de homogeneidade. A inteligência coletiva não refere-se a generalização do saber, de um conhecimento produzido e estruturado com finalidade de universalizar uma verdade para todos, redundando numa grande massa de iguais. Mas sim, a inteligência coletiva, se engendra na construção colaborativa e crítica, de pessoas com ideários comuns, mas também diversos, numa consciência centrada e única, mas plural ao mesmo tempo.
Nesse nexo de igualdades e diferenças, a inteligência coletiva se constrói e reconstrói, de maneira assimétrica e distribuída na grande rede digital.