Da Web 2.0 para a Web 3.0, muito tem se falado sobre os ambientes tridimensionais como recursos significativos para a aprendizagem, uma vez que estes apresentam correlação e assemelhamento com o nosso mundo real e podem propiciar mais envolvimento e interação entre os sujeitos por um processo imersivo e absorto, que intenciona otimizar o contexto da aprendizagem. Neste sentido, é possível citar o Second Life ou ainda o Open Sim, que são ambientes tridimensionais, mas não foram projetados para uso específico na educação.
Uma questão que se levanta, é chamar esses recursos de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, no entanto, se tomarmos por base o entendimento de AVA postulado por Dillenbourg, isso é relativizado.
Percebo a pertinência da utilização desses espaços na educação, contudo de maneira pontual e estofado por um bom planejamento pedagógico. Ademais, ainda esbarramos em problemáticas de infraestrutura com hardware e Rede/conectividade, que são mais exigidos ao fazer uso de Ambientes 3D e nem sempre correspondem com a realidade dos usuários em geral do nosso país.
Desse modo, os Ambientes bidimensionais para educação, como o Moodle, ainda predominam!
São diversas questões postas e vejo que muito há de se avançar sobre essa temática, em especial um entendimento mais aclarado entre AVA 2D e AVA 3D, suas distinções e possíveis integrações.
Algo a mais:
Da implantação à implementação de ambientes virtuais tridimensionais: caminhos em construção
Autores: Elizabeth M. Rocha et. AL
Ambiente virtual de aprendizagem integrado a mundo virtual 3D e a experimento remoto aplicados ao tema resistência dos materiais
Autor: Roderval Marcelino
Utilização de Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem com Tecnologia 3D em Educação a Distância.
Autor: Ferreira, Ronan Loschi Rodrigues